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ACÇÃO SOCIALISTA

 

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» Educação, a questão central? Ainda bem!

Nos tempos que correm, a Educação está no centro de quase todas as agendas: no debate político-partidário, nas conversas da sala de professores das escolas, nas mesas dos cafés, nas filas do supermercado, à mesa de jantar, na boca dos professores, nas preocupações dos pais, nas acções dos autarcas, nas notícias dos jornais, nos debates na Assembleia da República, nas manifestações nas ruas, nas eem 2005, a sua proposta aos portugueses. Estes sufragaram-na, por maiorixpectativas dos estudantes, no discurso dos governantes. A Educação está no centro das preocupações dos portugueses. Ainda bem!

Ainda bem que os portugueses discutem a situação da Educação no nosso país. Todos sabemos que é na qualidade do nosso sistema educativo que se alicerçará o modelo de desenvolvimento económico, social e humano de Portugal. O Partido Socialista acredita num sistema educativo assente numa Escola Pública promotora de uma efectiva Igualdade de Oportunidades, atenta às necessidades das Famílias, dos Cidadãos e das Instituições, parceira activa no processo de desenvolvimento económico, criadora e divulgadora da Cultura e consciente de que existe para servir aqueles que querem, devem e gostam de aprender.

Ainda bem que os portugueses ganham maior consciência da importância da Educação e que conheçam, discutam e avaliem as alternativas que se apresentam para resolver os problemas nesta área. O Partido Socialista apresentou,

a absoluta e, em consequência disso, o PS está a concretizar exactamente aquilo que prometeu. Queremos, em 2009, apresentar-nos aos nossos concidadãos, com as nossas promessas cumpridas, para nos sujeitarmos, humilde e democraticamente, ao seu escrutínio.

Ainda bem que os portugueses assumiram a Educação como uma das questões centrais das suas preocupações. Há muito tempo que assim deveria ter sido. Portugal descurou, durante demasiado tempo, a verdadeira importância da qualificação. Conformámo-nos demasiado com a mediocridade dos nossos resultados; fomo-nos esquecendo, rapidamente, dos muitos milhares de jovens que abandonaram, precocemente, a escola; nunca nos lembrámos, devida e activamente, dos milhões de portugueses que nunca tiveram uma verdadeira oportunidade de frequentar, a sério, o sistema formal de qualificação; aceitámos, passivamente, a elitização da Escola Pública, esquecendo a sua verdadeira função. Todos somos culpados desta atitude benevolente. Mas é o Partido Socialista que assume, agora e no passado, a responsabilidade de mudar, de reformar, de assumir um novo desígnio, de não desistir e de acreditar que é possível uma Escola Pública de grande rigor, com máxima qualidade, universal e equitativa.

Ainda bem que não desistimos, no passado recente, quando os protestos se levantaram contra a Escola a Tempo Inteiro; quando o clamor se agigantou perante a reordenação da rede escolar no 1.º Ciclo do Ensino Básico; quando a discórdia se instalou com a operacionalização das aulas de substituição; quando os conservadores combateram as Novas Oportunidades; quando a resistência se evidenciou com a multiplicação de cursos profissionais no ensino secundário; quando se tentou impedir o Enriquecimento Curricular; quando se desconfiou do papel das autarquias locais na concretização, local, da política educativa; quando se desvalorizou a colocação plurianual de professores; quando se tentaram esconder os 400.000 portugueses que, entretanto, voltaram a entrar numa escola, com vontade de aprender e de dar um contributo mais qualificado e qualificante para o desenvolvimento das suas vidas e do nosso país. Ainda bem que não desistimos!

Quando discutirmos Educação com os nossos concidadãos, na mesa do café, na fila do supermercado ou no jantar de família, recordemos as marcas que já existem da nossa governação. São marcas de uma Escola Pública que tem um novo fôlego e presta um maior e melhor serviço público; são marcas axiológicas de um partido de esquerda que nunca abdicou dos seus princípios, não vacilou perante as inércias e não se esqueceu daqueles que quase sempre foram esquecidos; são marcas que nenhum governo, que se suceda ao actual, ousará retirar do sistema educativo português.

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